Com a migração da leitura para as plataformas digitais, os livros em papel tendem a perder adeptos, o que não significa que as pessoas deixem de ler ou de frequentar bibliotecas. Com esta ideia em mente, um americano criou a BiblioTech, a primeira biblioteca pública dos Estados Unidos sem um único livro em papel.
A ideia foi de Nelson Wolff, um juiz do condado de Bexar, na cidade de San Antonio, no Texas: a BiblioTech. Mas Wolff, que é um amante assumido de livros e têm uma colecção invejável de primeiras edições, ainda assim, não quis passar à margem da nova tendência de leitura, os livros digitais.
Juntamente com outros dirigentes do condado, passou alguns meses a pensar no assunto e, no Outono, os cidadãos de San Antonio já podem frequentar o novo protótipo da região, segundo o juiz, uma biblioteca desenhada – e não adaptada – para a idade digital.Em vez de prateleiras repletas de livros, no espaço de cerca de 460 metros quadrados, encontrarão computadores onde poderão ler centenas de livros digitais. A biblioteca começará a funcionar com cem livros electrónicos (e-books), que poderão ser requisitados, ou, neste caso, descarregados e que, passado o prazo de validade estipulado, deixam de poder ser consultados. Além destes exemplares, haverá 50 e-books para crianças, 50 estações de leitura, 25 computadores portáteis e 25 tablets à disposição dos utilizadores.
(Mais informação no Público: http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/nova-biblioteca-abre-no-outono-sem-um-unico-livro-1580784)
Na nossa Biblioteca, neste ano, no âmbito do projeto "Um toque no futuro", apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, disponibilizamos iPads, que têm tido enorme sucesso entre os alunos. Estão também disponíveis tablets para utilização em contexto de sala de aula. Aos poucos temos vindo a integrar aplicações e ebooks para serem explorados e lidos. O objetivo é desenvolver situações de aprendizagem que permitam uma reflexão sobre as potencialidades, dificuldades e inconvenientes destes dispositivos e proporcionar experiências de leitura que perspetivam os caminhos do futuro.
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